No último domingo, dia 28 de agosto, foi o Dia Nacional do Voluntariado. No Brasil, as mulheres são a maioria absoluta nessa área. Nos centros de voluntariado do país, o sexo feminino representa bem mais da metade das pessoas que desejam fazer algum trabalho voluntário em prol de alguma causa, grupo ou comunidade.
Aproveitando a data, a AAMA faz uma homenagem às mulheres que trabalham isoladamente ou em pequenos grupos, dentro de seus próprios lares, aproveitando de pequenos intervalos entre seus compromissos domésticos, confeccionando peças de diferentes tamanhos e modalidades, as quais são direcionadas às entidades assistenciais de seu coração.
Um abraço à todas as voluntarias da AAMA e todas as voluntarias do Brasil.
A Associação das Amigas da Mama (AAMA) foi fundada em agosto de 2001, através da união de mulheres que vivenciaram o câncer de mama, que se conheceram através do convívio durante o tratamento contra a doença. Visite o site oficial das Amigas da Mama em www.amigasdamama.org.br Hoje, as voluntárias revertem a experiência que tiveram com a doença em prol de outras mulheres que estão enfrentando a mesma situação e que precisam de apoio para que possam enfrentar a doença com mais força.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
10 anos de AAMA
No dia 12 de agosto a Associação das Amigas da Mama organizou um jantar beneficente no restaurante Cascatinha. O evento reuniu cerca de 300 pessoas que foram prestigiar a Instituição e seus 10 anos de prestação de serviços voluntários à pacientes de câncer de mama.
Estiveram presentes varias autoridades do Estado e Municipio, além de parceiros.
Estiveram presentes varias autoridades do Estado e Municipio, além de parceiros.
A vice-presidente da AAMA, Valéria Lopes, ao lado da cantora e deputada Mara Lima e da presidente da AAMA, Maria Inês Malanga, na noite do evento. |
Amigas do Peito
por Jéssica Carvalho
Um grupo de mulheres, uma conversa, algumas palavras de apoio e identificação. Assim se formou a Associação das Amigas da Mama do Paraná (AAMA), pelas salas de espera de quimioterapia e radioterapia de Curitiba, falando sobre os sintomas em comum, contando suas histórias e buscando um pouco de esperança e conselhos com quem de fato entendia do assunto, as amigas que também estavam enfrentando o câncer.
Dez anos depois de sua fundação, essa continua sendo sua principal característica: oferecer amizade. “É muito bom ouvir alguém dizendo que já passou por algo que você está passando e saber que essa pessoa está bem, não é?”, questiona a presidente Maria Inês Malanga, que foi diagnosticada com o câncer em 2003, o venceu e hoje se dedica quase que integralmente à Associação.
A AAMA trabalha com grupos de artesanato e com um coral, afinal, de acordo com Mariângela Araújo, Segunda Secretária da AAMA, o lazer é extremamente importante dentro da Associação. “Muitas das pacientes em tratamento deixam de sair de casa, então diverti-las acaba sendo uma das nossas maiores metas”, conta.
Empréstimos de perucas, chapéus, lenços e próteses também são realizados. “Fazemos o cadastro da amiga que precisa, emprestamos a peça e mais tarde ela é devolvida para que possamos ajudar mais gente”, explica Mariângela. Nas terças-feiras, a Associação oferece orientação em relação aos direitos legais das mulheres diagnosticadas com o câncer de mama, contando com a ajuda da advogada e vice-presidente Valéria Lopes.
A AAMA não tem fins lucrativos. Para se manter, conta com doações, venda de artesanatos confeccionados pelas associadas e alguns eventos que organizam eventualmente. Todo o trabalho prestado pelas associadas é voluntário e de muita boa vontade. “Às vezes nós acreditamos que fazer trabalho voluntário é fazer o bem para alguém, mas eu acredito no contrário: é, antes de tudo, fazer o bem para si mesmo”, afirma Maria de Lourdes Girotto Dias, a Lourdinha, conselheira Fiscal e participante do tradicional grupo de artesanato da Associação, o Arte Amiga.
Um grupo de mulheres, uma conversa, algumas palavras de apoio e identificação. Assim se formou a Associação das Amigas da Mama do Paraná (AAMA), pelas salas de espera de quimioterapia e radioterapia de Curitiba, falando sobre os sintomas em comum, contando suas histórias e buscando um pouco de esperança e conselhos com quem de fato entendia do assunto, as amigas que também estavam enfrentando o câncer.
Dez anos depois de sua fundação, essa continua sendo sua principal característica: oferecer amizade. “É muito bom ouvir alguém dizendo que já passou por algo que você está passando e saber que essa pessoa está bem, não é?”, questiona a presidente Maria Inês Malanga, que foi diagnosticada com o câncer em 2003, o venceu e hoje se dedica quase que integralmente à Associação.
A AAMA trabalha com grupos de artesanato e com um coral, afinal, de acordo com Mariângela Araújo, Segunda Secretária da AAMA, o lazer é extremamente importante dentro da Associação. “Muitas das pacientes em tratamento deixam de sair de casa, então diverti-las acaba sendo uma das nossas maiores metas”, conta.
Empréstimos de perucas, chapéus, lenços e próteses também são realizados. “Fazemos o cadastro da amiga que precisa, emprestamos a peça e mais tarde ela é devolvida para que possamos ajudar mais gente”, explica Mariângela. Nas terças-feiras, a Associação oferece orientação em relação aos direitos legais das mulheres diagnosticadas com o câncer de mama, contando com a ajuda da advogada e vice-presidente Valéria Lopes.
A AAMA não tem fins lucrativos. Para se manter, conta com doações, venda de artesanatos confeccionados pelas associadas e alguns eventos que organizam eventualmente. Todo o trabalho prestado pelas associadas é voluntário e de muita boa vontade. “Às vezes nós acreditamos que fazer trabalho voluntário é fazer o bem para alguém, mas eu acredito no contrário: é, antes de tudo, fazer o bem para si mesmo”, afirma Maria de Lourdes Girotto Dias, a Lourdinha, conselheira Fiscal e participante do tradicional grupo de artesanato da Associação, o Arte Amiga.
Amigas da Mama tem trabalho reconhecido
Divulgação |
"Parabenizo a associação, que vem desenvolvendo ao longo destes 10 anos ações de acolhimento emocional, apoio psicológico, repasse de informações, possibilidades de tratamentos, hábitos e costumes que favorecem o controle da doença, além de prestar orientações de direito jurídico que lhes garante dignidade neste momento de fragilidade e de incertezas”, conclui o parlamentar.
(Texto retirado do portal da Câmara Municipal de Curitiba - 15/08/2011)
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